A sede do poder extrapola os limites

Observando os primeiros dez dias de campanha eleitoral "caseira" já conseguimos vislumbrar a demagogia, a mentira, a falta de ética e escrúpulo, a usurpação e por aí vai.

Os leigos em política não enxergam isso e os cabos eleitorais, sequer sabem o que é isso.

O que fazer?

Nada!

Infelizmente, isso é da cultura dos brasileiros e da cultura que os "pseudos poderosos" desejam manter na cabeça dos eleitores.

"Vida de gado". Zé Ramalho em pleno estado ditatorial já cantava isso e o povo já era assim... "Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos", cantava também Zé Geraldo...

Quase meio século e essas canções e tantas outras passam e passaram pelo nosso povo, sem querer ele entendesse de fato o que elas querem nos exortar.

Pior, os que entendem de forma ativa são considerados subversivos, comunistas, radicais de esquerda e por aí vai. Enquanto que, os que entendem de forma passiva, passivo permanecem, fazendo coro com os pseudos poderosos e integrando maciçamente às fileiras da subserviência política.

Quanto a mim, procuro fazer minha parte. Assim me comportei na infância, na adolescência, na juventude quando ainda militante estudantil e na idade adulta até os dias atuais.

O que vou mudar com isso?... Sinceramente não sei. Nem me preocupo com isso. O que importa é que eu mudei, como primícias de mim mesmo, fruto de uma família na maioria vítima do sistema e permanentemente conformada.

Menos mal, haja vista que, por enquanto não se prestam a encabeçar fileiras de um poder tirano direto, muito embora, os aceite passivamente.

Quiçá, queira o destino ser mais generoso com eles do que foi comigo. Isso me alegraria e já me deixaria feliz.

Tenho orgulho de todos eles... Amo-os!... Mas, na prática continuo como o controverso e o militante de contramão. Melhor assim, pois, quem sabe um dia, ainda por aqui ou já no plano seguinte eu possa ser, pelo menos, lembrança boa e culta a pelo menos mais dois de meus sucessores da vida...

Enfim, assim é a política atual. Um sepulcro caiado de alto à baixo, venerado por uma massiva população com medo de desafios diferentes...

Aliás, o Evangelho do último domingo falava exatamente sobre isso. "E vocês querem ir com eles?..."

Reflitamos...

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