Igreja Católica precisa estar atenta a prática de preços abusivos em instituições sob sua custódia

É óbvio que todas às religiões dependem de recursos para se manterem. O mundo é capitalista por excelência. Entretanto, os abusos na cobrança de bens e serviços por parte de segmentos ligados diretamente e indiretamente às religiões é público e notório.
Em que pese os fins, não se justifica os meios e às formas com que muitas entidades religiosas implementam seus preços de bens e serviços no interior de suas instituições, muitas das vezes, excessivamente superior ao mercado formal.
Com exceção das terceirizações de espaços, comércios e serviços de natureza comercial, quando às próprias instituições gerirem suas atividades paracomerciais e de serviços, na melhor das hipóteses os valores praticados devem equivaler ao mínimo praticado pelo mercado em geral.
É bom registrar que às instituições religiosas muita das vezes trabalham com voluntários, espaços próprios e isentos de determinadas contribuições fiscais e tributárias e, adquirem bens de consumo e de investimentos, subsidiados em muitos casos.
Os valores demasiadamente inferior concorrem deslealmente com os legalmente estabelecidos e, acima da média, achaca os fiéis e não fiéis da religiosidade.
De forma que, é preciso que haja uma certa parcimônia na prática desses atos, sob pena de injustiça humana de forma dupla.
Outra coisa que precisa não saltar aos olhos das autoridades e, aí já declino, das autoridades fiscais, são os preços abusivos praticados dentro de eventos fechados, como por exemplo, festas, shows, partidas de futebol, esportes, cinemas e de recreação em geral.
Nesse caso, cito como exemplo, o combo promocional promovido por um dos bares do Maracanã, na primeira partida decisiva do estadual carioca, anunciado por 44 reais em quatro latas (não latões), de suco de malte, mais conhecida, como cerveja. Ora, 11 reais por uma lata de cerveja não é promoção na atual conjuntura mesmo.
Óbvio que o exemplo é vulgar, mas, não importa. A extorsão e a usura disfarçada de preço, vêm sendo praticadas no Brasil e no mundo, em todos os segmentos sociais e, infelizmente, até religiosos. Eu não admito isso nem num ambiente nem noutro.
Existem muitas coisas que podem até ser lícitas, mas, são imorais e, estudadas caso a caso se transformam em ilícitas. Falei?...

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