Editorias tendenciosas explícitas
O mundo vive um momento da comunicação social extremamente perigoso. O joguete social, político, especulativo econômico e de interesses é explícito, sobretudo, com o advento da massificação da Rede Mundial e da globalização da informação.
Pior que isso, a ignorância pública, o desinteresse pela informação e à indiferença da comunidade mundial, sobretudo, nos meios religiosos, da juventude e do processo educacional têm mostrado que o mundo caminha para uma pseudo guerra de informações tendenciosas e de interesse de determinados grupos dominantes.
No Brasil essa percepção é flagrante. Às correntes de comunicação, segundo seus interesses de sobrevivência e de lucro, fizeram da comunicação no país, uma "grande guerra editorial", não mais nas entrelinhas, mas, explícita nas fachadas e no conteúdo de textos.
O agravante é que o excessivo número de jornalistas comentaristas, aliados ao "achismo mundial" acabam por confundir suas próprias articulações e bater cabeça entre eles.
Por fim, o chamado "furo da comunicação" que permeia o jornalismo desde os primórdios, aguçam os profissionais, com o fim de permanecer na vanguarda e galgar espaços maiores em suas respectivas carreiras.
Isso não é liberdade de imprensa, de manifestação e comunicação, mas, joguete de interesses singulares e/ou, na melhor das hipóteses de grupos "a", "b" ou "c", como já identificamos, e, que faz o público alvo a formar opiniões distorcidas e totalmente eivadas de desinformação, na verdade.
Há quarenta cinco anos no jornalismo, sem vínculo com esse ou aquele grupo, essa é a observação que faço na atualidade.
Mais ainda: alerto meu público para essas observações que estão explícitas no universo da comunicação contemporânea. Não que isso não fosse a tônica da história da comunicação a vida inteira, mas, intensificada agora com massificação da informação, franqueada pela facilitação da Grande Rede Globalizada.
Precisamos de juízo crítico aguçado, agora, mais do que nunca.
* Reisinaldo Esteves: advogado, jornalista, professor e formado em política e estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra do Brasil.
Concordo plenamente com o vosso pensame. Vivemos no Mundo das Fantasias.
ResponderExcluirPensamento.
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