Semana da Páscoa: o que é?

Após o deserto de quarenta dias (Quaresma ou Deserto Quaresmal), Jesus se apresenta e se pré dispõe a cumprir sua missão: ser Redentor e Símbolo da Misericórdia do Pai por todos aqueles que haviam sido afetados pelo pecado original, numa ALIANÇA ETERNA DE AMOR ENTRE O CRIADOR E AS CRIATURAS.

Não tem outro significado. Não houve compra de nada, até porque o Amor de Deus por nós não é mercadoria e muito menos estimável economicamente. Houve paga sim. Mas, no sentido de resgate de pena de morte eterna.

Assim, cumpridos os quarenta dias, Jesus, como Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem, se apresenta para na Sua Paixão, Morte e Ressurreição, cumprir a Nova e Eterna Aliança entre o Criador e todos os homens e mulheres (criaturas). 

Muito embora, todas às semanas, dias, meses e anos sejam santos aos olhos da Igreja de Cristo, essa mesma Igreja, celebra de forma especial e constante, liturgia pascal que faça, de geração em geração, a atualização do Sacrifício Perfeito, no hoje da história de cada um de nós.

Não é nova Páscoa. Mas a Páscoa Única e Derradeira, que se prolonga no tempo dos homens, até porque, para Deus (Pai e Filho e Espírito Santo), não existe tempo. Ele nos concede sim, tempo e paciência para que nós, limitados que somos, reconhecer o Seu Senhorio sobre todos e absolutamente todos, sem deixar se furtar ninguém.

De sorte que esse tempo é de Graça e devemos com Cristo, por Cristo e em Cristo, celebrar e oferecer o nosso sacrifício, associado ao Sacrifício do Próprio Deus, na Pessoa de Seu Filho.

Já neste domingo, iniciamos a nossa caminhada (via crucis), em comunhão com os irmãos cristificados do mundo inteiro com a entrada triunfal de Jesus a Jerusalém e com a mesma humanidade que lhes saúdam como servo (Rei), três dias depois, como carrascos, condená-lo à morte no madeiro, tal como aconteceu com Moisés, que já havia prenunciado em verdade, por ordem do Criador, a aposição de uma cobra elevada no madeiro, para que todos que para ela olhassem no ontem de nossa história, hoje, em Cristo Jesus, possamos celebrar a Grande Aliança de Amor.

É óbvio, que precisamos nos despojar de tudo e de todos para compreendermos esse Mistério de Fé e Amor.

O Espírito Santo nos ajuda, mas, se não abrirmos nossos corações não haveremos de compreender nada da maior celebração cristã da Verdadeira Igreja do Deus Vivo, como nos ensinava Farei Batistini.

Que o Espírito Santo nos faça mergulhar nesse mistério de agora para sempre, por todos os séculos sem fim.

Amém 🙏.