Mais uma semana com feriado prolongado
Depois de duas semanas com expediente reduzido em cinquenta por cento, ou seja mais de 10 dias de feriados e pontos facultativos, a última semana de abril e ínicio da primeira semana de maio, também terão feriadão com ponto facultativo na próxima sexta feira.
Depois perguntam por que o Agronegócio no Brasil é o campeão do PIB e às metrópoles, com o maior contingente de "trabalhadores" (entre aspas), perdem de goleada para os camponeses.
É óbvio o Setor Primário não acompanha essa vergonheira de feriados que tem no Brasil, celebrado, pelos Setores Secundário e Terciário. O comércio, ou melhor o e-comércio, vem desbaratando o comércio convencional, inclusive nos feriados e pontos facultativos, sobretudo, no fornecimento de bens e consumo e alimentação, inclusive na área de supermercado.
A indústria de manufaturados, já nasceu morta no Brasil e às principais montadoras e siderúrgicas, batem cabeça na produção, salvo em algumas áreas de três turnos de trabalho.
O setor de serviços, hotéis, turismo e bem estar, é o que mais exige dos feriados e os que mais dão prejuízos à população e ao país, exceto o turismo religioso e o da orla do Brasil, mas mesmo assim, sem qualquer interferência positiva no PIB Nacional.
Precisamos rever esses conceitos, criar os dois turnos diários para alguns setores e incrementar mais os três turnos, em todos os Setores Produtivos da Nação.
Produzindo mais, geramos mais produtos, bens e serviços, podemos aumentar a exportação e o consumo, criando emprego e renda para todas as camadas da população.
Os feriados são um atraso para um país riquíssimo de recursos em todos os setores produtivos e econômicos. Mas para isso, precisamos reduzir a carga tributária e para fiscal, permitindo que os investidores tenham apreço em fomentar seus negócios por aqui e segurança, ao criar postos de trabalho, sem serem achacados pelo fisco, nos três níveis governamentais.
Isso tudo só acontecerá quando os políticos (votados e votantes), passarem por uma metanoia geral, e entenderem que os três fatores de produção, natureza, trabalho e capital, têm que serem parceiros harmônicos e respeitados de forma igualitária, no mínimo.
Outra coisa que precisa ser combatido é o êxodo rural, educacional e cultural. Não são às pessoas que têm que ir onde têm tudo, mas, o tudo é que tem que ir aonde o povo deve estar e ficar.
Enquanto não mudarmos nossa mentalidade, continuaremos reféns dos pseudos poderosos, incentivando a cadeia de tiranos e de servidões voluntárias, pelo Brasil a fora.
Conforme cantou o poeta: "Brasil, mostra a sua cara!"

Comentários
Postar um comentário