Jornalismo medíocre, comercial e tendencioso...

Sou jornalista desde 1979, quando comecei a me atrever a ser comunicador, aos 14 anos de idade. Na época, nosso jornal era artesanal. Em resmas de papel ofício e impresso em mimeógrafo. Tinha uma característica de revista, em razão da periodicidade. Ou seja, não tinhamos edições diárias, o que caracteriza de fato um jornal, segundo origem do latim.

Quarenta e cinco anos se passaram, experiências positivas e negativas foram acumuladas e em meio às ciências paralelas (contabilidade, advocacia, esportes, política, economia e negócios e etc), também adentrei a outras mídias.

Nada mudou. Só o amor pelo que faço, permanece. 

Como toda atividade humana, alegria e dissabores marcaram meus dias. Mas, no jornalismo, à miscigenação com a publicidade, os informes, a fofoca, o interesse econômico e a sede do poder político, pouco à pouco foram semeando "joio" em meio ao trigo da informação.

Com isso chegamos ao período da especulação e, por via de regra, à mentira, hoje chamada de ",Fakes".

Se começamos com um mimeógrafo e hoje chegamos a inteligência artificial (IA), digital, também atingimos à mediocridade e a banalização da informação, levada pelos interesses comerciais e tendenciosos.

A Rede Mundial de Computadores e às plataformas sociais, geram, armazenam, produzem e reproduzem informações de todos os tipos.

São raras, as informações precisas e de cunho cem por cento verdadeiras. Precisamos fazer um esforço para confirmar fonte, origem e veracidade. E na maioria das vezes, nos deparamos com distorções e mentiras.

E assim o mundo caminha com o jornalismo contemporâneo.

Horrível ou não, o fato é que o jornalismo atualmente é feito dessa forma.

Particularmente estou adaptado à modernidade. Não vejo óbice nem dificuldades. Mas, confesso que sem apuração de fatos não repasso nenhuma informação. Ainda que, tendo como fonte, grandes mídias sociais contemporâneas.

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