A política em São José começa se auto desenhar

À uma quinzena do fim das pré candidaturas e da realização das Convenções o desenho de como serão às Eleições em São José já começa a se delinear.

Quem começou pensando numa política velha e ultrapassada, já colocou os pés no chão e já se conscientizou que o processo eleitoral é JUDICIAL E ADMINISTRATIVO, concomitantemente.

Não adianta, subterfúgios, querer queimar a largada e atropelar os processos e prazos legais.

Quem pensa que a judicialização paralela do processo administrativo das Eleições é uma interferência estatal, engana-se redondamente.

Infelizmente, a ansiedade e o atropelamento sempre foram características da sociedade, desde os primórdios.

De sorte que, o TUDO ESTÁ PROGRAMADO, precisa ser respeitado e não adianta querer se prevalecer.

Outra coisa super importante:

Não tentem ludibriar a justiça e querer concorrer com liminares e ou remédios constitucionais, protelativos. Esses remédios e recursos são protetivos de direitos líquidos e certos. Não instrumentos de interesses pessoais escusos.

Quem não tem certidões plenas para se candidatar, melhor que não o faça, pois sua situação pode piorar e prejudicar o processo.

Nas assessorias que presto, não me canso de repetir esse discurso. Vivemos tempos de inteligência tecnológica, onde o Poder Estatal, a quem cumpre disciplinar às condutas, dispõe de elementos capazes de vigiar dioturnamente os pseudos espertinhos.

Se decolamos em março último com cinco pré candidaturas para prefeito, com certeza, apenas três se consolidarão. 

Até os espertinhos que querem fazer festa com os recursos públicos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário já estão recuando. O peso da responsabilidade é imenso. Quem avisa amigo é...

Por fim, há que se ressaltar que o direito à candidatura é certo. Entretanto, a matemática com quem quer ser candidato é mais exata do que a ciência em si. Quem não tem voto, melhor não passar vergonha e recuar. Voto não choca como ovos, nem reproduz como pombos. Ou você tem ou você não os tem. Vereadores, por exemplo, com menos de 150 votos em pleitos anteriores é melhor que nem percam tempo (estimativa para São José do Vale do Rio Preto RJ). Em 9 vagas e 10 concorrentes por grupo, a média é de 150 votos. Salvo exceções onde um campeoníssimo consiga fazer 750, sozinho. Aí sim essa média poderá ser reduzida. Do contrário, menos de 150 votos é falta de censo de ridículo. Pelo menos na minha humilde opinião.

De sorte, que o desenho de candidaturas para prefeito deve ficar em três pretendentes, Avante, PL e MDB e os demais, deverão compor como eventuais vices.

Para vereador a coisa ainda deve destoar. Mas, com certeza, 6 frentes farão uma vaga cada e outros critérios completarão às outras 3 vagas restantes.

Muitos medalhões vão ficar de fora. Com certeza!

Dos atuais vereadores, três deverão se reeleger os demais serão banidos, com certeza.

E assim essa é nossa pré análise da política vale-riopretana a três meses do pleito.

Não citamos quaisquer nomes, em respeito a todos e sobretudo à justiça.

Afinal, além de jornalista, não posso esquecer que sou advogado eleitoral e consultor político. A ética e a responsabilidade não podem ser maculadas.

Que venham ELEIÇÕES LIMPAS EM OUTUBRO PRÓXIMO!