Medo, acomete candidatos à prefeito em São José

O forte "cabresto" da sociedade dividida, entre direita e esquerda; a marcação em cima do Ministério Público; a judicialização do Poder Executivo e a severidade da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), estão fazendo os políticos conscientes a tomar pavor de assumir a responsabilidade de representar 24 horas por dia, durante 48 meses, a linha de frente da política brasileira, nos Municípios.
Na verdade, ser prefeito hoje é como que um soldado na linha de frente de uma guerra, o político e seus assessores são "os primeiros a levarem bala na cara", como se diz no populêz.
Se não bastasse, os legisladores (Câmaras, Assembléias e o Congresso Nacional), ainda ficam nas trincheiras vendo os mísseis cruzar os céus e explodir em cima dos líderes de Estado e de Governo.
Isso não é peculiar só no Brasil. Portugal, França, Espanha, América do Sul inteira e até no Oriente Médio, às coisas caminham nessa direção.

Imaginem só vocês, em São José do Vale do Rio Preto e cidades pequenas por esse mundo a fora, onde a segurança social é muito mais vulnerável do que imaginamos?
À intolerância permeia todos os setores, todos se sentem poderosos e poderosas, enfim.
Essa insegurança está doendo na consciência dos pseudos vaidosos e até mesmo dos capacitados e esclarecidos, que preferem abster-se de adentrar no covil, que a política, já era e vem se transformando para pior.

Status?... Ser chamado de ladrão; ganhar pouco, ver a integridade de sua família ameaçada e ainda ser bombardeado de todos os lados?...
Quem se sujeita a isso?... Ou, quem, doravante continuará se sujeitando a isso?...
Vide o que passou o Lula, a Dilma e o próprio clã Bolsonaro vem passando...

Sinceramente, apesar de saber da consciência social que todos nós temos em relação ao próximo e aos outros, na atual circunstância não aconselho ninguém a submeter-se ao ridículo de gestor da coisa pública.

Imaginem vocês: vivemos num país pseudanente, democrático e livre e nem os militares de bem desejam mais esse pseudo poder. Que dirá nós civis, por mais status e dinheiro que possamos aferir, haveremos de querer entrar.

Se nem os juízes, magistrados, desembargadores, ministros e assemelhados estão livres de levar uma bala na testa, que dirá nós, pobres mortais.

Minha reflexão pode ter um cunho pessimista. Mas, a grande realidade é que ela é lúcida e atual.

O mundo (não só o Brasil), caminha numa crise de identidade em todos os aspectos, que sinceramente, não vemos metanoia em direção à Paz...

É uma triste constatação, mas é a realidade.

Até mesmo os religiosos perderam à confiança na humanização dos homens e já pregam exclusivamente uma intervenção do além. Ou estou mentindo?...

O que fazer diante dessa constatação?...

Sinceramente, meu conselho é: continuar acreditando na humanização dos homens, lutar para que essa humanização vire o placar nos acréscimos do segundo tempo e, em meio a tudo isso, continuar tendo fé.

Em assim sendo, que tenhamos vocacionados políticos, honestos nas próximas eleições e que Deus abençoe os seus chamados. Não só em São José, Niterói, Petrópolis e no Rio de Janeiro, mas no Brasil inteiro.
#Avante irmãos e irmãs!

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