Geração Depressão
Nas minhas andanças, quer seja social, virtual, e viagens pelo Brasil a fora, a cada dez pessoas que converso, no mínimo seis fazem uso de antidepressivos e ansiolíticos.
Pior que isso, há os que fazem uso por necessidade e prescrição médica e muito mais ainda, por convenção pessoal. Como conseguem adquirir, me reservo o direito de não revelar a fonte.
Muito pior que isso ainda, é que noventa por cento dos que fazem uso, o fazem de forma errada, param e voltam indiscriminadamente, não respeitam a prescrição médica e ainda fazem uso de bebidas alcoólicas e quiçá outras drogas.
Vejo muitas campanhas pela vida em igrejas, entidades e ONGs, mas, nenhuma no sentido de resgatar essas pessoas da auto mutilação da vida.
Lembro-me das obras sociais lideradas pelo falecido Padre Quinha, na Diocese de Petrópolis, que no seu contexto acolhia a todos, o trabalho do Pastor Wiliam na Casa de Recuperação Betel em Águas Claras e o da internacional Fazenda da Esperança, todas ligadas a iniciativa privada e nenhuma delas, assistidas e/ou mantidas pelo Estado de Direito.
Quando haveremos de ver empenho amplo e irrestrito de todos, nessa causa que extrapola às drogas proibidas e às legalizadas, que ceifam vidas mundo a fora?
Fico muito à vontade em escrever essa articulação, pois eu sou um usuário de medicamentos (infelizmente aos meus olhos), necessários aos olhos da ciência. Contudo, eu os faço, absolutamente dentro da prescrição médica.
Que esse artigo sirva como alerta a muitos.

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