Ficar sozinho não pressupõe solidão
Há quem diz que o homem ou a mulher não deve manter-se sozinho. Inclusive, na Biblioteca Sagrada Cristã existem duas sugestões acerca desse estado de vida. Em Genesis, o próprio Criador sugere que não é bom que o homem fique só e cria a mulher, com o intuito da sociedade conjugal e da procriação, tal como certamente já havia feito com os demais animais e espécies. Já no texto contemporâneo, Paulo o faz em forma de conselho, dizendo que era ele quem dizia e não o Senhor: "É bom que o homem fique só. Contudo, se ele não conseguir, é melhor casar do que abrasar".
Óbvio que em ambas às passagens não podemos interpretar ao pé da letra. Até porquê, estar e ficar só não representa solidão absoluta, da mesma forma que ter alguém, não significa companheirismo e sociedade absoluta.
Há muitas pessoas que vivem sozinhas, mas cercadas de companhias mais diversas possíveis. Assim como existem famílias numerosas com pai, mãe, avós e irmãos que vivem em completa desarmonia e solidão.
Aliás, o que mais existe no hoje da nossa história é à solidão em meio à multidão. Seja na família, no ambiente escolar, na Igreja, nos grupos de pastorais e de trabalho e por aí vai.
Fato é que a opção por ficar sozinho, como sugere São Paulo, não pressupõe solidão total. Da mesma forma, que casar-se não pressupõe um estado de cumplicidade e companheirismo completo.
No meu consultório experimento de testemunhos de ambos os estados de vida.
Precisamos discernir melhor as situações que nos são postas à prova. Muita das vezes, até para nos convencer que não estamos numa situação miserável, por mais que nossas inquietudes possam nos sugerir.
Assim, antes de julgar ou de se auto julgar, faça um discernimento. Não deixe que a emoção e a paixão exacerbadas, te faça tomar decisões precipitadas na sua vida.
Que Deus nos abençoe hoje e sempre, amém 🙏.
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