Proibição e criminalização não resolvem problemas sociais

Não é novidade para nenhum colega do direito e da comunicação, que defendo a plena liberdade e o Direito Natural, como espinhas dorsais da Justiça no mundo inteiro.

Penso que a melhor regra é a educação e o melhor instrumento é o bom senso. Óbvio que não descarto a repressão temporária moderadamente, para manutenção da ordem e restabelecimento da paz.

Não sou ingênuo ao ponto de não reconhecer que em determinados casos, necessário se faz o paliativo, como ponte entre a crise instalada e o restabelecimento da ordem e dos debates. Mas, repito, a repressão não é o caminho é apenas uma espécie de "coma induzido", para que o paciente e os atores dos conflitos restabeleçam o diálogo.

Assim me refiro à toda espécie de conflito social e distorção de comportamento humano, tendo a educação como fiel da balança, quer sejam nos micros e/ou macros conflitos externos e internos.

Assim penso em relação à criminalidade em geral, ao aborto, às drogas e assim por diante.

A sociedade é responsável por ela própria e, como tal deve buscar nela própria soluções sociais e humanas para a resolução de suas distorções.

Não adianta grupos idealistas, ativistas, religiosos e de que espécie for, querer implementar quedas de braços e/ou cabo de força para esse ou aquele lado, com o fim de tapar o sol com a peneira e/ou empurrar a sujeira para debaixo dos tapetes.

Enquanto não abraçarmos às causas sociais com amor, fraternidade, respeito às diferenças, responsabilidade e acima de tudo educação natural, humana e racional, estaremos sim, alimentando combustão às práticas da violência e dos conflitos entre a sociedade universal.

Há quem me diga que sou visionário e utópico, mas, não arrasto meu pé da visão e da experiência de sessenta anos de vida, trabalho, estudo e de observação comportamental pessoal e social.

Aliás, creio eu que essa visão humanista que defendo, seja a que mais se aproxima do dever ser. Ou estou errado?...

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