Crise financeira no Brasil atinge o ápice

Em agosto do ano passado eu já alertava para o fato de que, qualquer que fosse o resultado das eleições, últimas, a partir de janeiro deste ano, a crise seria intensa e o presidente eleito teria dificuldades em gerir a Nação.

Seria eu um profeta? Claro que não. A economia é matemática e o mercado a balança da economia. 

Se a pandemia por um lado freou o consumo público e privado gerando represamento de recursos, sobretudo no setor público, por outro lado, a população empobreceu e diminuiu seu poder de consumo, circulação e uso de bens e serviços.

Por outro lado, o governo fez festa com os recursos represados e agora começa a sentir os efeitos da irresponsabilidade de outrora. Só para citar, no final do segundo ano da pandemia a represa de recursos foi tão grande que rateio do foi distribuído entre professores do Brasil inteiro.

Nos demais setores, empolgados com o dia de muito, véspera de nada, políticos se encarregaram de extravasar recursos públicos (represados), por meio de emendas parlamentares, deixando uma falsa impressão de super arrecadação, fazendo com que ilusoriamente o país estava bem.

Resultado, passasse-se aquele período crítico, até certo ponto, e retoma-se parte da normalidade, com praticamente o setor privado de bens e serviços falido, tendo que retomar a engrenagem do crescimento, coisa que não acontece de um dia para o outro e em relação à muitos sequer, conseguem retomar o normal e, então, instala-se a crise que aí está. Ou seja, todos endividados, o consumo de bens e serviços estagnados, taxas de juros altas e às pessoas com medo de se endividar ainda mais.

O que fazer?...

Chocar recursos?... Imprimir ou criar moedas digitais?... Nada disso resolve. 

O Brasil pesca em aquário e sobrevive quem pode. Suicídios acontecendo, consultórios psiquiátricos e psicológicos, físicos e remotos, lotados e a população completamente entregue a sorte.

Era difícil prever isso não só aqui, mas, no quintal universal?... Claro que não! O desenho nos levava a isso.

Descer do salto continua sendo a receita da hora. Para quem sabe ler um pingo é letra. Precisamos continuar cingidos para ultrapassarmos esses dias de penúria. Mas, para isso, precisamos descer do salto e se virar e contentar-se com o pouco.

Para finalizar, uma sugestão: o transcendental (Deus), é o primeiro caminho que devemos buscar em tempos difíceis. É Nele que esse "véio operário" do amor e da justiça, sempre se escorou ao longo de mais de meio século de vida.

Então, que Ele abençoe e que juntos, equilibrados, com os pés no chão e cingidos, consigamos atravessar esse vale de trevas. Assim seja!😔🙏

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