A Grande Rede já está marginalizada
Infelizmente, o homem, com seu caráter duvidoso, só pensa em levar vantagem. Pelo menos, é assim na maioria das vezes.
E na Internet a situação não difere do cotidiano e o dia a dia das pessoas. A liberdade virou sinônimo de direito de ultrage físico, moral, psicológico e ilimitado.
O bom senso e o respeito foram infectados pela ideologia do "quem não quiser ver isso não acesse". Mas, na prática, não é assim que acontece. Os interesses comerciais, políticos e financeiros passam por cima de todos, que nem o controle da privacidade consegue filtrar o que é normal para uns e lixo para os outros.
Outra coisa, a multiplicidade de normas internas se chocam com às externas e na prática, somos obrigados a ver, ler, ouvir e assimilar coisas que sequer gostaríamos de pensar.
Por outro lado, ainda como agravante, existe a curiosidade humana, que não consegue resistir à conveniência e acaba levando idosos, jovens, adolescentes e crianças a universos de conteúdos, pseudo atraentes, que acabam por degringolar psicologicamente a uma grande parte do público que possui acesso à Grande Rede.
O resultado disso tudo não tem sido educacional e nem um pouco proveitoso na prática. Muito pelo contrário, tem causado dicotomia e desvio de formação pessoal e de caráter, mundo afora.
Sou partidário de que a repressão não leva ninguém a lugar algum. Então, o que fazer para conter essa "corrida atrás de tudo que reluz, mas não é ouro?"
Volto a dizer um processo de esclarecimento minucioso através de iniciativas de PPPs e públicas se necessário for, alertando para os riscos de desvios de caráter e às consequências irreversíveis nesse caso.
Controle de pais, censura e chaves secretas não são às melhores opções nesse caso e em nenhum caso, mesmo fora da grande rede, em outros ambientes.
A educação de riscos e alertas de danos irreversíveis, devem ser tão massificadas quanto ao sabor e o prazer do acesso irresponsável à esses ambientes virtuais e físicos também.
É como diziam os antigos: "Eu te avisei para não subir aí, pois você ia cair e quebrar a cara".
Precisamos se abrir a soluções novas de educação de causas, efeitos e riscos de determinadas informações, tanto quanto à ânsia de informar indiscriminadamente.
A bula de um medicamento é um exemplo do que eu estou falando. Mas, à bula por si só não resolve. Precisamos conscientizar às pessoas a lerem e compreenderem o que à bula nos alerta.
É uma solução árdua? Sim, mas deixar a corda bamba, despejando conteúdos e detritos de informações úteis, mas, por outro lado, insalubres e periculosos as pessoas, nos trará efeitos muito mais árduos futuramente.
Ou estou errado?...

Comentários
Postar um comentário