Crise, quebradeira e recessão política. Tudo isso eu previ há um ano
Quando em julho do ano passado o então governo "abriu às torneiras" do Tesouro Nacional, com o fim de se reeleger, eu disse à muitos e escrevi nas redes sociais, que os gastos excessivos naquela ocasião teria um preço caro a partir de janeiro, deste ano, fosse quem fosse, que ganhasse às eleições.
Me lembro que políticos comemoravam o aumento na arrecadação do primeiro semestre daquele exercício e, adverti, que no segundo e doravante, os Estados e Municípios viveriam da mesada do FPM e repasses correntes.
Não deu outra!... Municípios tiveram redução drástica nas receitas e os Estados mal fazem para custeio.
Pior que isso, empresários "babões" que batiam palma para o então presidente na FIESP, sentem hoje o peso da lambança feita pelo então desgoverno, agravada pela pandemia, pela recessão mundial e, pela irresponsabilidade de quem não conhece economia, política, distribuição de renda, produção e consumo.
Para nossa sorte, o Brasil é rural, que os "bonitinhos" preferem chamar de agronegócio. Vá lá que seja. E é mesmo.
O que não pode, é querer vender tudo para o exterior e não equilibrar a balança interna, para servir os 200 milhões de brasileiros, dos quais 40 milhões estavam e, muitos ainda continuam abaixo da linha da pobreza.
Mais: um Congresso antagônico e sedento e um presidente do Banco Central que não herdou a sabedoria do pai e, preferem que o povo brasileiro se exploda. E lá se foram seis meses de nada, com um presidente eleito se desgastando para reabrir portas fechadas.
Lembrem-se de lerem reler e fazer print desse texto para a posteridade.
O país e a crise vai passar, mas, a quebradeira e o desperdício de nosso ativo econômico será muito grande até o fim desse exercício de 2023.
Quem viver verá...
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