Não se iludam com a falsa sensação de melhora da economia...
Em agosto do ano passado eu alertei para que, qualquer que fosse o presidente eleito para esse ano, a situação não iria melhorar de forma imediata.
Não sou profeta, mas faço a leitura dos fatos políticos e econômicos, projetando-os no tempo.
Com um Congresso com poderes ampliados, nenhum presidente sozinho tem como caminhar sozinho. E isso é natural, num país em que o modelo de governo, apesar de não parlamentarista, de forma oficial, o é na prática.
Acrescido a esse aspecto interno, ainda tem o pós pandemia, a guerra na Europa e a briga tecnológica entre EUA e a China, fatores que influenciam de forma preponderante na economia mundial.
Quem continua se achando auto suficiente, trata de descer do salto. Já disse isso ao prefeito Gilberto Esteves, meu irmão e, quero fazer ecoar, no Brasil e ao mundo.
A terra é apenas um quintal e, apesar da imensidão territorial, tudo que acontece de extremo no oriente, afeta o ocidente e vice versa.
O macro influencia no micro, mas o micro nem sempre repercute no macro. Enquanto não tivermos essa visão, haveremos de "morrer na praia" como se diz no "futebolez".
De sorte que, todo passo que dermos a diante, devemos fazê-lo com parcimônia.
O Brasil e principalmente os brasileiros precisam ter consciência disso.
Não gastem hoje pensando que amanhã você terá condições de pagar, pois a situação é mais obscura do que se imagina.
Depois vou voltar aqui e dizer que avisei. E aí não adianta chorar.
Que Deus nos abençoe e nos dote de discernimento.
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