Fomentar o ódio, a violência e a cultura da revolta não é culpa da Internet
Data vênia, à fomentação do ódio, da vingança, da violência, das guerras e da indústria de armamento, não são contemporâneas.
A televisão aberta e os outros meios de comunicação de fácil acesso já o fazem isso, pelo menos, desde que eu me entendo como ser humano.
Até mesmo às comédias pastelão e os circos, passando pelo teatro e pelo cinema, principalmente os produzidos em Hollywood, são pioneiros na prática da incitação da violência.
No Brasil, a Rede Globo com suas novelas e a qualquer semelhança com a realidade, foi e ainda é uma das que mais exibem conteúdos de violência a qualquer hora do dia e da noite. Pior em concessão governamental em canal aberto.
Vocês poderiam dizer: "Mas o Reisinaldo é a favor da censura?... Não! Não o sou. Muito pelo contrário, sou a favor da liberdade plena, porém, com responsabilidade.
Não podemos admitir que conteúdos excessivos e necessários ao conhecimento humano chegue até às pessoas, de forma desordenada e, por mero sensacionalismo e interesse medíocre.
Óbvio que, quem é maior de idade e plenamente sadio de suas faculdades mentais, possam ter acesso a determinados conteúdos.
Ocorre, no entanto, que pais, tutores, professores, comunicadores e, lideranças políticas e econômicas, em nome de uma liberdade desregrada, acham democrático o acesso ao conhecimento de tudo a qualquer tempo e, da forma mais aberta possível.
Outra coisa que acontece muito é o fato das pessoas subestimarem a capacidade dos infantes de descobrirem a verdade e, com a mentira tentarem enganar a eles e a si próprios, com uma "pseudo fantasia" da realidade.
Isso tem levado pais, religiosos, governos e autoridades a tratarem a verdade com repressão, preconceito e não como algo comum no sentido estrito. Ou seja, isso existe, é um fenômeno a princípio chocante, mas, precisamos maturar se nos convém ou não nos convém, sem atropelar a verdade, com mentiras que poderão nos cobrar um custo benefício muito maior.
Não tenho filhos, mas, tenho dezenas de sobrinhos, com os quais uso do diálogo para informá-los dos mais diversos assuntos, sem preconceito e chacota das situações e de seus respectivos personagens.
Ou seja, precisamos tratar o diferente com muito mais carinho, respeito e amor, do que àqueles que mais se aproximam da normalidade, haja vista, que ninguém é tão perfeito a ponto de não ter o que melhorar e, ninguém é tão imperfeito a ponto de nos ensinar, ainda que, com suas experiências de imperfeições e vice versa.
Portanto, não serão com atitudes paliativas, repressão e/ou de forma truculenta que haveremos de atingir índices melhores de equilíbrio humano entre às gerações que se sucedem.
Amor Ágape é a melhor forma de atingirmos objetivos humanizados, na sociedade que aí está e, nas que haverão de nos suceder.
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