A era do descartável acomete até o Amor...

Estamos vivendo tempos mais que difíceis. E não é por falta de recursos materiais, financeiros, intelectuais e tecnológicos não. Mas, pela lei do excessivamente descartável.

A fartura é grande pelo mundo a fora. O consumo maior ainda, mas o desperdício e o descarte iminente está impregnado na cabeça das pessoas.

O pior disso tudo é que o amor em todos os aspectos, além de sofrer uma dicotomia generalizada, também está se tornando descartável, como qualquer outra coisa.

O amor entre pais e filhos; irmãos e irmãs; amigos e amigas; famílias e parentes; pela natureza, fauna, flora e e demais recursos naturais; homens e mulheres e vice versa; e, principalmente em relação a Deus e aos que nos cercam e compõe o ciclo social dos quais fazemos parte.

O egoísmo impera, os interesses se estreitam e assim a sociedade vai levando seu dia a dia.

O ter sobrepõem o ser e, vida que segue.

Precisamos passar por um deserto de reconstrução de valores.

Vivemos em ambientes super habitados, mas, como verdadeiros ermitões internos. Aliás, minto, nem os ermitões podem ser comparados com o modelo de vida implementado pela sociedade digital que aí está.

Repito, precisamos passar por um deserto de auto reflexão de nossa existência humana, para resgatar e até aprender valores atropelados e sequer conhecidos ao longo da nossa história.

A vida tem se resumido à uma tríade: casa, trabalho e lucro, temperado com um pseudo lazer e/ou descanso vez ou outra.

Precisamos de mais. Isso é muito pouco à luz de nossa racionalidade e do transcendental que envolve nossas vidas.

É hora de acordarmos e dar uma chacoalhada no nosso "comportamento Zeca Pagodinho" de ser. Aliás, verdade seja dita: comportamento sugerido por uma de suas obras de arte, pois, pelo seu exemplo de vida, o testemunho é diferente, pelo pouco que conheço.

Zeca tem uma vida centrada em si, nos seus e em todos que o cercam, de forma comunitária e de partilha.

Chacoalhemos!

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