A superficialidade da fé divide religiões mundo a fora
O pós pandemia mostrou a todos nós, o quanto os fiéis, das mais diversas religiões, são superficiais na fé.
Além disso, os chats de lives que praticamente roubaram à cena das presenças nos templos mostram claramente o quanto o povo é egoísta e tratam a religião como mera busca de soluções miraculosas para seus problemas pessoais e de prosperidade imediata.
Por outro lado, às lideranças religiosas inovam nos ritos tradicionais e ampliam os métodos de convencimento da "religião do medo", com o fim de manter suas arrecadações e, em tempos de inflação, terem que aumentar seus faturamentos, capazes de suprir suas despesas cotidianas, sob pena de falência e, de endividamento.
Às religiões já não subsistem com um discurso simples de vida abundante, superada a "cruz de cada dia".
Pior, a política econômica capitalista e protecionista dos grandes impérios econômicos não permite que a grande massa de fiéis sequer tenham recursos para suas necessidades básicas, quiçá para contribuir com os líderes da fé.
Resultado: religiões sumindo das TVs, emissoras religiosas que se mantinham com doações se abrem às empresas de publicidade e, as religiões começam a virar negócios. Para ser mais crítico e sarcástico, "business".
Alguém tem dúvidas dessa linha de raciocínio?...
Querem um exemplo?
Na Igreja Católica, uma celebração dominical ou mesmo diária do papa, dos bispos e na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, não duram mais que o tempo de uma hora, estourando, mais 10 minutos de acréscimo, enquanto que nas paróquias e nas instituições religiosas, os "relicários" já se estendem por uma hora e meia, duas horas.
Por quê essa diferença?... Inclusão de motivações não rituais engembradas no rito oficial, por mera incapacidade de evangelização objetiva e, exageiros supérfluos.
E esse fenômeno não é peculiaridade da Igreja Mãe, mas, das reformadas, que mesmo com todo esse amparo, passam por sérias dificuldades de êxodo da fé, a ponto de estarem cancelando contratos de arrendamento de horários em emissoras de televisão, rádios e, até fechando pequenas congregações, com o fim de economizar e, migrando para às redes sociais (território de posseiros por enquanto).
Se você ainda não viu isso, certamente, mais breve do que se imagina verá.
A Canção Nova, por exemplo, que possui um dos maiores centros de evangelização do mundo, mal consegue lotá-lo e, está alugando a outras instituições católicas, com o fim de suprir sua manutenção mínima. Sendo que, dezenas de colaboradores já foram dispensados, com o fim de manter os 100% mês, do Projeto Daí me Almas.
A Igreja ou, às Igrejas precisam repensar seus critérios de evangelização.
Em tempos difíceis, nem às Igrejas evangelizam, bem os fiéis são verdadeiramente evangelizados.
Que nossa reflexão, ainda que eivada de eventuais equívocos, seja instrumento de apreciação por parte de nossos líderes religiosos.
Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo!
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