Descanse em paz Gilsão! Meu mestre, amigo e irmão...


Há exatos 40 anos eu perdia a convivência com meu primo e contemporâneo amigo, inigualável.

Hoje perco mais um amigo, irmão e mestre do rádio e do jornalismo, inigualável. Gilson Francisco Borsato (Gilson Ricardo), que conheci em meio à plantação de tangerina do primo Inhonhô, aqui em São José e, que mais tarde fomos trabalhar juntos no gramado do Maracanã, ele pela apaixonante Rádio Globo e eu pela amada "Caçulinha", Ativa Rio FM.

O que dizer, se a voz mais linda e alegre do rádio esportivo do Brasil se calou para sempre?...

Apenas, calado, boquiaberto, escrever: Descanse em paz Gilsão... E até breve!...

"Queeeeeee zoeiiiiraaaa!!!!"

REPERCUTINDO:

Gilson era filho de ferroviário e da eterna Vó Belinha, nasceu aos 4 de outubro de 1948, em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro e foi criado na Rua Dom João Braga, no Alto da Serra da Estrela, bairro bucólico da Cidade Imperial. Começou a trabalhar cedo e, ajudar no sustento da família, pois, sua mãe enviuvou precocemente. Além dele, o casal também tinha Gilmar, o caçula. Era torcedor do Internacional de Petrópolis, onde foi criado e do Flamengo, dos quais tinha o maior orgulho.

Iniciou suas atividades no rádio na antiga PRD 3 ( Petrópolis Rádio Difusora, 1320 Khz), se transferindo para a Rádio Globo onde trabalhou, morou e irradiou alegria à frente e por trás dos microfones.

Em três relacionamentos familiares, Gilsão foi pai dos filhos Sandro, Claudinha, Leonardo, Fabiana e os caçulas Mônica e Juninho de seu derradeiro casamento com a atual esposa Mariza Cardoso Guilherme.

O GILSON NO AR E NOS BASTIDORES

Gilsão, o que era no ar das emissoras pelas quais passou, não era diferente nos bastidores, em família e junto com os amigos. Irreverente, sensível, generoso, alegre, bem humorado e preocupado com a mãe, estendia toda essa ternura a todos.

Despojado de vaidade financeira, tudo que ganhava investia em família e no bem estar de todos. Nascido no dia de São Francisco de Assis, era amante dos animais, em especial pelos caninos.

Em praticamente 55 anos de rádio Gilson nunca faltou uma escala. No Natal próximo passado, mesmo com o debate de seus parceiros gravado, fez às partes móveis de seu programa ao vivo, respondendo a participação dos ouvintes e, interagindo com seu público.

O corpo do radialista e comunicador foi velado nas dependências da sede do Flamengo na Gávea e, sepultado no final da tarde desta segunda (23), no Cemitério do Cacuia, na Ilha do Governador.

Centenas de amigos e fãs, tanto na Gávea quanto na Ilha, se fizeram presentes para o adeus derradeiro ao radialista que fez história na comunicação esportiva do Brasil.


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