A Missa vem sendo banalizada pelos próprios católicos...

Infelizmente, tanto os fiéis do sacerdócio comum, ou seja, os batizados católicos quanto, seminaristas, diáconos, padres e até bispos estão banalizando a Santa Missa.

Ato único criado pelo próprio Jesus e, aperfeiçoado pela Sua Igreja no decorrer da história, a celebração do Santo Sacrifício da Última Derradeira e Perpétua Ceia, muito embora preservada na essência, vem sendo banalizada por católicos, religiosos, consagrados, professores e mestres litúrgicos contemporâneos.

A celebração da Santa Missa (Santa Ceia) é única e, apenas atualizada no decorrer da história cristã. Por isso não existem Missas, no plural, mas, celebrações da Santa Missa.

Dois exemplos que posso citar da banalização da Santa Missa:

1º - Um irmão me convidou para suas bodas de prata e, fez questão de afirmar, que não seria nada sofisticado e com festa. Apenas aconteceria a Missa, no horário de costume, semanal, às 19h e, nada de mais seria feito. Tudo isso, acometido vor uma vergonha estampada no seu rosto, que o deixava sem graça na hora do convite.

Pois bem, de imediato disse a ele que não havia motivo para ficar sem graça e, afirmar que suas bodas não seria comemorada de forma não triunfante... Muito pelo contrário, que a maior festa e ação de graças de sua comemoração estava exatamente na celebração da Santa Missa e que a grandeza de seus festejos estava exatamente no triunfo do Santo Sacrifício.

A princípio sem graça, seu coração se encheu de alegria, e, aquela celebração, se tornou para o casal e seus amigos um ato atualizado de renovação das promessas que os tornaram uma só carne. Enfim.

2º - Convidado para um evento por um casal de amigos evangelizadores, aceitei participar e fui, com a recomendação de levar uma muda de roupas de gala, para o sábado a noite, que segundo os irmãos, seria uma grande surpresa. Pretensioso como todos já me conhecem, imaginei, ser uma celebração da Santa Missa, acrescida de uma adoração e ação de graças nos moldes pregados atualmente, exatamente após a Santa Comunhão, quando Jesus Eucarístico no Ostensório, somado aos "ostensórios humanos" que haviam recebido a Comunhão, receberiam uma benção de envio em meio a louvores adoração e exaltação, coroando assim, a abertura do Dia do Senhor, ainda nas Vésperas.

Nada disso... A celebração da Santa Missa aconteceu às 15h daquela tarde, em meio a todos suados, de bermudas e vestes nada de gala, muito embora, sua essência riquíssima, não tenha sido maculada. Porém, preterida, por uma noite de louvor intensa, porém barulhenta e totalmente desconexa em relação ao verdadeiro valor do maior Culto Cristão por nós aprendido.

Foi maravilhoso?... Claro que foi! Foi edificante?... Claro que foi! Porém, situações isoladas como essas podem ir tirando a essência do ápice da vida do batizado e, com o tempo, descaracterizando os verdadeiros ensinamentos de Cristo, da Igreja e de seus ritos, que poderão banalizar, como de fato já acontecem.

Precisamos estar fiéis à nossa história (o Alfa), o presente (Meio) e o fim (o Ômega).

Espero ser entendido nessa minha reflexão. Comentem, discordem, concordem, e, acrescente o que quiserem a essa nossa partilha.

Que Deus nos abençoe!!!

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